A B&L Consultoria participa da reunião na empresa FRICAMPOS no dia 23/07/2009 que tem a iniciativa de melhorar a cadeia da carne bovina na região NORTE-FLUMINENSE, mais precisamente na cidade de Campos-RJ. Um plano de ação para acabar com o abate clandestino e as sugestões propostas para a região.
A reunião contou contou com a presença do chefe do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), Dr. Plínio Leite Neto, prefeitos da região, como o São Fidélis, Luiz Fenemê, e de Cardoso Moreira, Gilson Siqueira, além de representantes de vários órgãos.
O parceiro Danilo Fontenela, participou desta reunião, onde o mesmo, representando a B&L, abre o debate com informações sobre a qualidade do boi da região, os problemas ocasionados na carne pela falta de qualidade, a falta de investimento em novas tecnologias, a capacitação de mão de obra local, e as possiveis doenças causadas através da carne bovina. A região de Campos possui três frigoríficos, dentre eles, o Fricampos, que é o maior, mas sabe que a maioria dos açougues continua trabalhando com carne clandestina. Para o secretário, a solução seria maior fiscalização nos açougues e um trabalho de conscientização com os consumidores.
O chefe do Sie informou que é um erro os açougueiros acharem que o abate em frigorífico aumenta o custo da carne, porque no abate clandestino se perde o couro, o mocotó e os miúdos do animal. "O grande problema é de saúde pública, porque o consumidor que come uma carne sem saber a procedência dela, está sujeito a doenças como verminose, brucelose, tuberculose, raiva, entre outros", informa o chefe do Sie.
Das 610 mil cabeças de gado existentes no Estado do Rio, atualmente, 220 mil, ou seja, 11% estão em Campos e 30% na região. Das 150 mil cabeças de gado abatidas no Estado, por mês, 90% são de forma clandestina, mas a situação já foi pior, conforme informação do chefe do Sie.
O secretário municipal de Agricultura, Robson Corrêa Vieira, demonstrou preocupação com a situação do abate clandestino em toda a região. Ele aconselha aos consumidores que se certifiquem da procedência da carne vendida nos estabelecimentos comerciais da cidade. "Se a carne não tem nota fiscal, ela foi abatida de forma clandestina. Este é um problema sério, que precisa ser combatido", diz o secretário de Agricultura.
A noticia saiu em todos os canais de comunicação da cidade de CAMPOS-RJ, nos jornais Monitor campista e A Folha, além da Tv local.
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